quinta-feira, 29 de abril de 2010

Qualquer animal que escolha, será sempre um grande amigo.


Em anos passados e principalmente na sociedade rural, os animais representavam uma utilidade totalmente ligada ao trabalho, mas atualmente, num mundo urbano cada vez menos "natural", os animais já não são usados para esta utilidade. Devido às exigências sociais e ao fato de todos vivermos uma vida extremamente stressante, o Homem isola-se a nível emocional através de uma profunda necessidade de comunicação interpessoal. Estes fatos causam uma vontade de procurar alivio para a solidão e algo que mantenha vivo o sonho e as lembranças de uma natureza cada vez mais distânte. Assim, o animal doméstico transforma-se num confidente e amigo cuja compreensão e paciência permite aliviar a ansiedade e as depressões existentes no ser humano. Deste modo podemos provar que:
· Acariciarmos um animal pode ajudar a relaxar e a baixar a pressão sanguínea;
· Observar um aquário faz com a pessoa se sinta mais calma (é aconselhado por muitos terapeutas em situações de stress laboral);
· Os animais de companhia, especialmente os cães, ensinam as crianças a se comunicarem melhor e a estabelecerem mais facilmente relacionamentos sociais;
· Os animais de companhia estimulam o bom humor e o divertimento (numerosos estudos indicam que o bom humor é a melhor ferramenta para combater o stress e aliviar a tensão);
· Nas pessoas idosas, a companhia dos animais permite reduzir, de forma deslumbrante, o número de visitas ao médico e os riscos de suicídio.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A importância do animal na vida da criança.


A relação entre o homem e os animais domésticos existe há milhares de anos e tem sido objeto de estudo em várias áreas do conhecimento como a Antropologia, a Paleontologia, a Sociologia, a História das Mentalidades e a Psicologia. O estudo dos papéis desempenhados pelo animal de estimação na relação com os homens, bem como os desejos projetados por estes sobre os animais podem trazer importantes conhecimentos sobre o psiquismo humano. Quando a criança começa a crescer e a sensibilizar as suas relações de afeto, os objectos passam a ser substituídos por seres vivos. De todos os animaizinhos de estimação o mais comum e que mais interage com o ser humano é o cão. Com ele a criança pode brincar, correr, explorar o ambiente e viver novas experiências. Há um benefício significativo aqui: a criança não interage com total poder sobre o objeto de afeição e as suas ações provocam reações. O cão pode correr para apanhar o objeto lançado, pode rosnar e até morder. Ele reage ao carinho, abana o rabo, salta.. e agride, se for maltratado. E não é só o cão que interage com a criança, apesar de ser o mais comum, outros animais também têm um papel importante. O gato encosta-se e deixa fazerem-lhe festas e os peixinhos alvoroçam-se no aquário quando a criança lhes dá a comida. Além da relação de afeto que se desenvolve, do estímulo ao período sensório (motor, do tocar, do sentir, do explorar o corpo do animal e observar as suas reações), muitos conhecimentos são adquiridos, tanto psicológicos como científicos. Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados por um adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade. Cuidar da limpeza do animal e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, dividir o seu pão e oferecer-se um pedaço da sua bolacha, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. É neste aspecto da vida e da morte que o animal de estimação tem um papel muito importante, pois a criança aprende a lidar com a perda e com a dor. Um risco que todos corremos e queremos evitar e poupar, mas o ciclo da vida é assim. Nesta convivência tão saudável e necessária, a criança aprende e desenvolve as suas relações afectivas para o futuro, influenciando assim a sua forma de se relacionar com as outras pessoas e respectivos parceiros, com segurança, compreensão, aceitação e respeito. Se no mundo das artes encontramos lugar para o desenvolvimento da criatividade e do auto-conhecimento, é no mundo da natureza que a criança desenvolve a sensibilidade, a observação, a compreensão e os sentimentos de solidariedade, generosidade, afecto e carinho.

Resumindo:
A criança que convive com animais é mais afetiva, repartindo as suas coisas, é generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos acontecimentos, é crítica e observadora, sensibiliza-se mais com as pessoas e as situações. Apresenta autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza, com os problemas sociais e desenvolve uma boa auto-estima. Relaciona-se facilmente com os amigos, tornando-se mais sociável, cordial e justa. Sabe o valor do respeito. Desenvolve a sua personalidade de maneira equilibrada e saudável, tendo mais facilidade para lidar com a frustração e liberta-se do egocentrismo.

Curiosidades:
· Pacientes com autismo foram “acordados” do seu estado de constante recolhimento na presença e convívio com animais;
· Nos Lares de Idosos a presença de animais aumenta as expectativas de vida;
· A hipoterapia (terapia complementar com cavalos) é utilizada no desenvolvimento psicomotor de portadores da síndroma de Down e outras deficiências neuropsicomotoras congénitas ou adquiridas;
· Os animais são indicados para pessoas com deficiências sensoriais (cegos e surdos), dificuldades de coordenação motora (ataxia), atrofias musculares, paralisia cerebral, distúrbios comportamentais e outros problemas.
· O cão é capaz de pressentir antecipadamente as “convulsões” características da epilepsia, seja no ser humano ou em outro animal.

Adote , e NUNCA pense em abandonar. ♥


Abandonamos você porque ficou velho,
Porque urinou na sala,
Porque precisa de atenção,
Porque roeu minha meia nova,
Porque furou meu sofá,
Porque é muito levado,
Porque precisa de cuidados,
Porque está sempre tendo filhos,
Porque o gasto com sua ração
Está desfalcando o da cerveja,
Sempre encontramos bons motivos...

Abandonamos você
Como se abandona um sapato velho,
Uma roupa surrada.
Abandonamos você porque há muito
Não partilhamos sentimentos sinceros,
Porque há muito a alma nos abandonou,
Porque há muito pertencemos ao reino mineral.




segunda-feira, 26 de abril de 2010

A desumanidade do abandono

Quando a época balnear chega, com ela vem o sol, a praia, o descanso, enfim uma série de comodismos que todos os seres humanos gostam, especialmente na companhia dos seus animais de estimação. Infelizmente há quem não sinta o mesmo, existem pessoas cuja palavra férias significa arranjar uma solução para os seus fiéis amigos de companhia, e quase sempre muitas destas pessoas optam por uma decisão fácil e eficaz: O ABANDONO. Embora esta decisão seja a mais incorrecta, faz parte da realidade e vemos cada vez mais animais abandonados durante o período das férias. Mas este problema não se resume apenas ao simples e horrendo facto do abandono, pois projecta-nos para problemas mais graves, começando logo pela exposição dos animais a ambientes completamente diferentes do habitual. Estes novos ambientes despertam nos animais os seus instintos naturais básicos, o que leva as pessoas a pensar “ele vai conseguir sobreviver, é da raça x e eles conseguem”. O que a maioria das pessoas não sabe ou se esquece é que, apesar dos animais terem esses instintos nos seus genes, não significa que se adaptem com êxito pois não foram ensinados a ser independentes, ou seja, como por exemplo, não foram ensinados a caçar pelos progenitores. Normalmente são criados num ambiente familiar desde bebés o que os leva a não precisarem de desenvolver os seus instintos. Depois ainda vem o problema das possíveis epidemias a que ficam expostos. A maioria dessas epidemias é transmissível, quer aos animais quer ao ser humano. Também é importante lembrar do trabalho que muitas pessoas têm ao auxiliarem os animais abandonados, dando-lhes abrigo, comida e até carinho voluntariamente. Estas pessoas conseguem organizar a sua vida e arranjar tempo para cuidar dos indefesos animais que lhes aparecem à porta.

Mitos e verdades sobre a castração.

- Animais castrados ficam obesos: falso. O que leva os animais a engordarem é a vida sedentária e uma alimentação inadequada. É verdade que com a castração existem mudanças na constituição física dos animais, e eles podem ficar com mais apetite, mas isso não significa que eles ficarão obesos;
- Gatas podem entrar no cio em períodos menores do que um mês: verdadeiro. Para gatas, existe a possibilidade do que chamamos de cio induzido, causado pela presença de machos não castrados numa distância próxima (mesmo que não seja na mesma casa). Além disso, no verão, existem gatas que chegam a entrar no cio a cada 21 dias.
- A castração deixa o animal "bobo": falso. Após castrados os animais apresentam um comportamento mais tranqüilo, mas continuam brincando e se divertindo normalmente. O que acontece é que com a idade, normalmente, os animais diminuem seu grau de atividade e muitas pessoas erroneamente atribuem isso a castração;
- A castração mutila o animal e é uma prática muito cruel: falso. A castração é uma cirurgia simples, rápida e com pós-operatório tranqüilo. Em 24h o animal volta a estar ativo e assim que retira os pontos, eles voltam a levar uma vida completamente normal;
- Não pode castrar fêmeas antes do primeiro cio/primeira ninhada: falso. Os animais podem ser castrados a partir dos dois meses de vida sem que haja nenhum prejuízo a saúde deles. Aliás, quanto mais novo for o animal, mas rápida será a sua recuperação. O ideal é castrar o animal ANTES do primeiro cio;
- Castrando os machos eles deixam de fazer xixi pela casa: verdadeiro. Machos castrados antes da puberdade, ou seja, antes dos seis meses de vida, não chegam se quer a apresentar tal problema. Em animais adultos que já tenham o hábito de demarcar território, a castração também se mostra muito eficiente em ao menos diminuir consideravelmente esse problema;
- Gatos machos inteiros podem sentir uma fêmea no cio a quilômetros de distância: verdadeiro. Um gato macho, não castrado, pode sentir o cheiro de uma fêmea no cio num raio de 20km de distância!
- Castrar pode trazer problemas emocionais para os animais: falso. É justamente ao contrário. Castrando você evita, além de doenças físicas, também problemas comportamentais, como, por exemplo, a gravidez psicológica em fêmeas, um problema causado por cios freqüentes (uma cadela entra no cio de seis em seis meses e uma gata de três em três meses).

A importância da castração


Ao contrário do que muita gente pensa, a esterilização de animais não é nenhuma “judiação”. É um ato de amor com seu bichinho. Além de ele não se reproduzir, gerando ainda mais animais num mundo que não comporta tantos (existem mais animais de rua do que pessoas querendo ter um companheiro de estimação), a cirurgia de castração evita que ele se exponha a diversas doenças. Com isso, evita-se também o câncer de próstata em machos e de mama, de ovário e útero em fêmeas. Assim seu bichinho pode viver muito mais ao seu lado, e você fica com a consciência tranqüila por nunca ter sido responsável por gerar e abandonar mais animaizinhos pelas ruas.

Os animais castrados continuam sendo ótimos para guarda e companhia. O comportamento deles só fica mais calmo e sociável com os donos e com outros animais. Eles vão continuar tentando agradar a família e protegendo a casa, mas agora sem marcar território com a urina. E a castração ainda evita que os machos escapem para ir atrás de fêmeas no cio e se percam.

A castração evita ainda aborrecimento com machos invasores, barulho de fêmeas no cio e, principalmente, ninhadas indesejadas. O grande problema de filhotinhos, além dos gastos extras com comida e veterinário, é arrumar donos responsáveis para todos eles. Lembre-se que dificilmente nascerão menos de quatro filhotes por ninhada.

para começar.. O que é Posse Responsável?


Pelas ruas da nossa cidade, milhares de animais perambulam sofrendo maus-tratos, atropelamentos, envenenamento, solidão..
Esses cães e gatos são o resultado da irresponsabilidade de pessoas que deixam seus animais de estimação se reproduzirem indiscriminadamente. Esses animais vão parar na rua, muitas vezes abandonados por seus donos.. E, na rua, eles continuam a se reproduzir. A conseqüência disso é a superpopulação de gatos e cachorros, e isso precisa ser combatido, pois esses animais dificilmente terão um destino melhor do que a morte.
A solução para isso é seguir uma simples linha: castração, adoção e NUNCA abandonar. Esses itens estão incluídos no que chamamos de posse responsável. Responsável porque a responsabilidade por esses animais é nossa, desde que domesticamos lobos e gatos selvagens para nos fazer companhia. Agora, eles dependem totalmente de nós.

Primeiro Post.

Hello people ! Antes de qualquer coisa quero agradecer por estar visitando este blog (: Seja bem vindo ! Ele foi feito para continuar um trabalho feito no Colégio Vellasco de Gouvêa sobre animais . Espero que gostem !